Ainda me lembro...
Corria pela rua e não percebia, não fugia...corria a alta velocidade!
Recordo aquelas paragens nas noites passadas à volta de uma fogueira, onde as conversas ternas e os amigos por onde passava davam calor e aqueciam a noite fria, nessas fogueiras aconteciam...histórias contadas e acordes soltos a flutuar em maresias e nascer de dias por entre ramos e folhas.
Recordo aquelas paragens nas noites passadas à volta de uma fogueira, onde as conversas ternas e os amigos por onde passava davam calor e aqueciam a noite fria, nessas fogueiras aconteciam...histórias contadas e acordes soltos a flutuar em maresias e nascer de dias por entre ramos e folhas.

...cheguei a pensar que poderia usar os meios segundos fazendo assim dobrar o dia e conseguir dessa forma estar e fazer algo mais do que não via acontecer e queria espreitar sentir.
Vozes e mais vozes dizendo...deixa o mundo girar e tudo vai acontecer se for para ser!
Mas eu não aceitava e ia abrindo portas atrás de portas sem me cansar, espreitava o escuro de cada espaço e preenchia-o da minha forma, pintava telas e escrevia mais folhas no meu livro de vida. Via reflexos em espelhos que me faziam doer bem lá dentro e...tocando-Te fui estendendo a mão sem medos de arriscar entrar em portas que mão seriam ainda para mim no momento...no espaço...no meu eu.
Aprendi a estar atento, a ler sinais e a entender que estava de passagem...
Aprendi a suspirar em Ti...tocando-Te e vi com os meus olhos que havia sempre...mais uma porta ao lado...
Assim vou entendo a vida...a cada meio segundo e deixando que o mote seja uma frequência de via...