quinta-feira, 31 de março de 2011

Estrutura Desconexa...Fragilidade Subtil...Criação Trabalhada!


Esta semana, numa manhã, na viagem madrugadora que se alimenta de klm´s e velocidades entre meios físicos com destinos diferentes e sentidos inversos, o meu pensamento seguia uma linha sem cor, sem regras...sem limites e implicações para essa liberdade tomada sem consciência.
O instrumento físico que me transporta está com o meu "controlo" de vicio, programado e o apagão surdo e mudo é do meu ser individual que se auto conduz e decide cada gesto e acto sem o ver e analisar com precaução e atenção.

Uma manhã como tantas outras que ao chegar ao destino me questiona...foste conduzido de novo pelo teu auto-piloto automático!

Na verdade a minha cabeça já se estava a desgastar em pensamentos e juízos de sensibilidade de avaliação e não de sensibilização para o meu eu desprotegido e frágil.

"Como estou eu no meio de tudo o que me rodeia e me seguro?"

...e assim fui navegando de pensamento em pensamento até me aperceber que onde me seguro não tem propriamente que me dar a segurança, pois a certeza deixa de o ser num simples piscar de olhos de milésimas de segundos. O rumo é o meu traçado de compromisso com a vida que me rodeia e o estar atento deixa-me permanecer entre os sábios ao mesmo tempo que me vai consumindo e diminuindo pouquinho a pouquinho em cada respirar que faço inconscientemente.

Então o que me segura e me rodeia toma parâmetros inversos e vejo novos caminhos e soluções. Quase como que estando a jogar xadrez...as peças da luta seguem na frente de combate e protege-se aquelas mais importantes e que são parte da solução.


Nesta manhã, o meu sentimento era de impotência para mudar só um pouquinho que seja...mas um pouquinho. 

Existe uma palavra "desistir", ela é e tem tanto de forte como de fraca e suja. 

O meu país está rude e cinzento, as vontades das gentes que me rodeiam não conseguem acordar para entender a dificuldade da situação e é-lhes permitido a continuada incapacidade e incompetência. Ouço romper trovões de revolta em cabeças inteligentes, capazes e autónomas que se acomodam logo de seguida com "combinas", tratos irreparáveis e insustentáveis.
Parar é a maior vontade, largar tudo e pensar no meu ser único...deixar tudo e usar esse tempo aplicado em vazios de egoísmo. 
Os sonhos passam a vapores e estes dissipam-se na atmosfera que se alimenta deles sem os conhecer e se preocupar sequer disso mesmo.

Correr...correr de um lado para o outro para num mais impulso final de dia esgotar as restantes energias ainda existentes. Uns que ganham muito, com esta idade já não rendem e já fica difícil a assinatura de novos contratos milionários!! No entanto corro por vontades e forças de ser só e tão só...útil!

Passo e fui passando sem perder o vício de observar e aprender, afinal o ser humano continua a ser o projecto mais belo que me fascina e preenche. No entanto é patente que a perca de valores e mística única de cada ser individual é já uma perca em caminho estreito demais para dar a volta. Quase que diria que se está à espera que chegará um lugar com uma rotunda onde seja possível fazer a manobra de inversão de marcha e voltar ao ponto onde nos perdemos.

A estrutura está desconexa e esta fragilidade subtil começa a fazer-me sentir que é já uma criação trabalhada no intelecto de cada um.




Eu sei que este não é o caminho e por isso corro desenfreado na busca de fontes de ignição...o calor só se sente quando arregaçamos as mangas e nunca quando desistimos. Isto é uma certeza que não me é desconhecida nem em pensamento nem fisicamente...mas admito que começa a dar-me vontade de matar esta certeza e sentar-me sossegado no meu canto a ver se chove ou faz sol!

Ontem disse a um colega de trabalho que confio na minha geração e por eles quase que fecho os olhos e assumo esta confiança, disse-lhe o mesmo desta geração jovem nova que está a vir porque convivo com eles, mas disse-lhe também que as lacunas na sua formação e valores é abismal e não seria capaz de fechar os meus olhos confiando neles.
Vou tendo provas todos os dias para poder dar esta opinião e escrever uma afirmação desta dimensão, porque a mesma é sentida, muito analisada  e minunsiosamente testada por mim neles.

O dia estica eu estico-o um pouco mais, alguém exige que eu o estique ainda mais um pouco e na proximidade da ruptura começa sempre a ser necessário estudar de novo os pontos de situação e reavaliar tudo de novo para seguir um rumo consistente, onde os erros e falhas não me deitem ao chão com força superior aquela que vou ter que ter para me levantar. Ser arremessado contra uma parede de betão por vezes seria menos duro que abrir os olhos e deixar entrar cenários de informação que é processada de imediato, me cansa e desgasta.

Dia longo...não sei o que é isso, tu sabes?

Criticar sem base ou estrutura para sustentar essa critica? Quando cresceres o suficiente para começar lentamente a sugerir pontos de vista...e sim, nunca suficientemente capaz, pois a critica é o atingir de patamares diferentes na vida e esses apenas acontecem quando os que te rodeiam te levam para lá e não quando por tua auto-recriação te colocas neles.

Um dia o tombo é do tamanho da subida que não foi preparada ou sustentada por todos e cais...cuidado a dor pode ser irreversível e de um sentimento seco e vazio.


Frequência de Vida 


 Travie McCoy














Fragilidade ou será já uma criação tua?






















A noite vai longa e não é uma lua que faz brilhar o teu rosto no escuro, antes sim o teu brilho é capaz de reflectir numa luz de luar a tua beleza.



Beijos e Abraços.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Dar um pouco mais de mim...





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Nos tempos...no hoje de agora e não no de Ontem.




No voltar de rosto por entre o vento leve que te faz flutuar como se num baloiço estivesses, é necessário sempre confiar em Ti e...









...e é tão necessário como urgente dar um pouco mais de Ti!






No hoje de ontem...no hoje do Agora...dar um pouco mais de mim!






Frequência de Vida






Beijos e Abraços a quem entende a mensagem.