domingo, 18 de janeiro de 2009

Dance with me...



O ritmo...

...começa a surgir aquele ritmo que me vai transportar, se me deixares partir contigo, deixas?

As fantasias e aqueles olhares...nem sempre nos apercebemos do toque que tem dois olhares cruzados num ambiente de suores, este poder de toque é tão forte e tão intenso...sente-os.

E o ritmo...sente este ritmo, sente...vive-o e encarna-o em ti...

Isso...começas agora a senti-lo a crescer em ti e a transportar-te para longe, para o infinito da tua imaginação!
Liberta-te e dá-me a tua mão...o teu corpo inicia a vontade dos movimentos quentes da musica e a harmonia instala-se.
Dois seres ao som embalado de notas pensadas e repensadas numa cabeça que quis se transportar e nos levar com ela...é o clímax do momento mágico a actuar em nós e a transfigurar-se em presente e possível!

Dançamos?...

Dança comigo, dança...dança...

Hoje quero levar-te comigo para bem longe daqui...e este ritmo que me domina que me tira a sede e seduz.
O céu está aqui e eu sinto-o com o meu e o teu respirar...ofegante.

...dança comigo!


Hoje alguém mexe comigo e sinto que és tu...dança comigo e sente este som a crescer e a tomar-te o corpo com os meus movimentos a levar-te como que se não existisse nada nem ninguém ao redor destes dois corpos que se mexem ao sabor do amor da ternura da imaginação doce e simples da vida.

O ritmo acalma agora e sossega estes corpos que se transportaram em mais um momento de alucinante magia...

A calma é agora a arma segura e o aconchego volta...


...bem vindo aguardava a tua chegada e já tenho tudo preparado para te acolher...entra e descansa-me, enrola-me na manta e dá-me o calor, esperava por ti...





Frequência de Vida.







Nouvelle Vague - Dance with me





terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Passagem...[ Momentos ]...fim de Passagem!








Sabes quando te sentes a explodir por dentro?! Quando tudo...mesmo tudo vibra dentro e fora de ti e em tantos nevoeiros que te cobrem, tu continuas sem saber o rumo, mas continuas...

Sentir aquele inexplicável sentimento de não controlares nada em ti e doer-te na carne esta certeza. Quase como envolvido num espaço que de tão vazio te torna pequeno e incapacitado...durante esta passagem foi entre momentos assim e outros que me tornaram imortal que permaneci aqui contigo...comigo...em mim e em ti!

Fui e vou compreendendo que nunca fui, não sou e nunca serei fácil de entender. Não sei o que poderá provocar isto em quem me rodeia, espero que nada de mau. Mas nesta passagem fiz algumas paragens em portos seguros e em muralhas duras de derrubar que existem na minha cabeça, nos meus pensamentos íntimos e seguros por mim desde sempre e para sempre.

Parei em lugares e corações que me encheram tanto...

Não saberia ser de outra forma e em cada lugar que ia parando nesta viagem pelos meus pensamentos e vivências, chorei imensas vezes. São tantas coisas que depositaram em mim ao longo destes anos, são tantos segredos de rostos perdidos que choravam sem razões, com razões.

...corações destroçados que me deram o resto que tinham e depositaram a sua reconstrução nas minhas mãos...assim secretamente. Chorei muito ao rever lembranças escondidas já nos tempos, mas não perdidas, soube ser persistente e reconstrui aos poucos pedaços perdidos e frágeis, corações e cabeças esquecidas de todos e de tudo...mas almas que sofriam sozinhas no seu íntimo e gritavam tão baixinho que ninguém as ouvia.

Olhei tantas e tantas vezes o porque! E enfrentei-o sempre com o meu olhar de medos e fortalezas frágeis.


Momentos...


...momentos mágicos que em cada lágrima caída ia nascendo a vontade de viver e entender a vida na sua simplicidade que tantas vezes é mesmo complicada. Sorri depois e a luz daqueles rostos brilhantes apegaram-se a mim e eu a eles, os medos ia desaparecendo e ia agarrando a coragem de lutar ao meu lado por eles, sabiam agora que já não precisavam gritar mais, eu gritava por eles enquanto recuperavam as forças.


Hoje largo esta passagem, não como colocando um fim, não é isso. Apenas entendo agora com mais clareza tantas e tantas coisas que entraram em turbilhão numa cabeça que por si só já é complicada na sua natureza e nunca irá ser entendida na perfeição...porque é imperfeita.

Sabes...aquele lugar, aquele sorriso...

...aquele abraço e o bom dia da manhã, hummmmm...o bom dia da manhã meu Deus, como era bom e sabia bem ouvir-te. A falta a ausência trás as vontades adiadas e outras tantas esquecidas no tempo.
Mas hoje quero o meu mundo inteiro dentro do meu olhar e sentir que és assim, és diferente, és o que és...és IGUAL,na tua diferença.


Percorri momentos atrás de momentos desde uma infância nunca esquecida...nunca esquecida até hoje e são tantas pessoas, tantos seres humanos lindos na minha vida e tudo foi possível porque tu e Tu pensaste em realizar-me.

Então, que me pode abalar ou derrubar quando eu sou pensado por uma magia tão perfeita de seres imperfeitos com o sonhar do ser da perfeição.
Nada, mas sim não é fácil. Nunca será e muitas mais virão pressinto-o, no entanto seguro-me a Ti a ti e a ti e a ti...tu que és parte de mim, que conheci, que tive uma vivência contigo intensa, que tive uma magia contigo tão bonita, que tive...momentos.

Fim de Passagem...



O último momento antes do Natal, aquele que me mostrou de uma forma tão dura a tua e Tua persistência tão forte e segura...

Para todos eles dedico estas palavras e todas as magias que vivemos juntos. Para todos ofereço-me em presenças em lutas e vontades.






O natal, aquela magia tão intensa que me tocou demais e me colocou num barco tão frágil nessa noite...chorei demais...e depois fui abraçado por quem é carnal como eu e me trouxe ao mundo com dores, mas trouxe. Entrelaçado em mim estavam mãos de quem ajudou com um sonho de criança e me pediu para vir e ser pensado, afinal nasci pequenino e ele desesperou, agora já não desespera e luta comigo.

Saio de casa em lágrimas e o meu rumo é para junto de uma família que não é minha, que nunca foi, que nunca será...mas que uma família que me acolhe sempre desde criança, vou encontrar-me com o meu melhor amigo e que tanto anda a lutar também...

...sei que não posso entrar inseguro e não quero. Não visto mascara e apenas peço num falar vivo que me ajude a sorrir com vontades e me liberte. Entro e recebo uma prenda...uma prenda e sai o primeiro sorriso.

Momentos intensos em época estranha.

Hoje é o fim da passagem e deixo um momento especial, muito especial para mim.

Este foi aquele momento que sempre pedi que sentisse um dia, que me Ele me desse clareza para entender os sinais da minha procura e esse momento chegou e eu fiquei feliz no meio da tristeza e entreguei-o nas vossas mãos...agora é a vossa vez de lutar e seguir.

Então neste meu adeus, senti um sabor muito profundo e sei que tu estiveste lá comigo e me ajudas-te a falar para todos e acompanhas-te este miminho que me fizeram e entregaram...soube bem receber, soube bem receber mesmo.

Por todos estes momentos sou eu...


Saberei sempre amar-vos a todos estes que mencionei aqui sem nomes, porque todos sabem quem são e sentem na pele cada momento.

Para todos o miminho que o meu "maninho - Nuwanda" me ofereceu em conjunto com tantos amigos que trago e levo comigo para sempre.


Então a Frequência de Vida hoje é esta...e deu-me Vida,amigos.



Título: Instrumento de Deus









segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Passagem...[ Suspiros Suaves ]




Um dia seguido de outro.


Foi assim que me aceitei e me convenci a vencer esta harmonia derrotada.


Acordo e o dia lá fora acordou comigo, primeira opção sair de casa rapidamente e sentar-me no meu lugar de pensamentos e acalmias... (guincho na ribeira da aldeia).


Tá frio que se farta e nem o cachecol aquece esta manhã...a permanência é essencial e com o subir da maré vou apreciando alguns movimentos na água, são os peixes que voltam com a maré para o cais...


Também eles hoje quiseram fazer-me companhia e escutar os meus pensamentos tristes numa manhã fria.

Vou suspirando suavemente e absorvendo esta brisa fria no interior do meu corpo, acalma-me este lugar...mas hoje não vou ver o pôr-do-sol. Hoje quero apenas sentir este frio que me começa a aquecer agora.


Em vontades de...vou fechando e abrindo os olhos com breves segundos de intervalo, revejo filmes, imagens e cenários como raios tão rápidos que quase não os consigo segurar na percepção.


Encosto a cabeça e tento aquecer-me encolhidinho em mim.


Hoje vou voltar para casa com um sorriso, sinto-o e esta brisa está a segredar-me ao ouvido calmas que mesmo que frias me aquecem de uma forma diferente de todas até hoje.


....é, fazes anos hoje mano que bom. Mais um ano mostra uma realidade presente e a crescer, que bom não é? Enquanto te vou perguntando coisas especiais a ti, vou escutando ondinhas a bater nestas paredes, saiu um barco e nem o vi...


Foi bom viajar contigo e dar-te a mão. Olha falas-me de novo e eu escutei, afinal já não suspiro intensamente....mas sim suavemente, como a ondulação calma da água, sem barcos, sem pedras arremessadas, apenas esta suavidade acolhedora e tão fugaz...



Mais um dia, mais uma passagem e vou liberta-las todas e recomeçar de novo com mais força, mais força.


Apenas uma dúvida na minha carne...serei eu mais eu, agora?


Suspiro suave me transporta para casa e levo uma bagagem diferente comigo hoje, sinto-me mais leve...


...sinto-me eu.


E hoje eu embalava-te nos meus braços, mas é isso que estou a fazer, não é...que cores bonitas estas...







Frequência de vida, para este sentimento que levo comigo hoje...





Katie Melua and Eva Cassidy- Wonderful World





domingo, 4 de janeiro de 2009

Passagem...[ Recordação ]




Uma época, um sentido...a ausência de um olhar!

De mansinho vai chegando o momento de uma harmonia necessária de 364 dias de agitação e pressas, tantas e tantas vezes desfiguradas em momentos de calma e sossegos.
Mas este momento é diferente, sempre me tocou a magia da família junta e a lareira acesa, como sentido de calor e aconchego de ternura.

A sensação da loucura dos dias agitados parecia sempre calar-se nesta noite e descia com um toque suave...o sentir...o amar.

Lembro aquele rosto cansado dos dias, do trabalho, da correria da vida...libertar um semblante luminoso de sossego estranho que fui questionando ao longo do meu crescimento. Em criança gostava e perguntava-me interiormente que seria que se passava para nesta data a minha família estar junta sem pressas, sem stresse`s e com sorrisos na cara e...felizes. Nunca senti um único momento de chatice ou simplesmente de tristeza, especialmente no rosto do chefe da família.

E ali ficávamos nós pela noite fora, primeiro na casa da avó e depois na nossa casa.

...o som...

Aquele som do rasgar de papel e laços, aquelas expressões do que será e o esboçar do sorriso de felicidade porque era aquilo mesmo que se queria...

Que bom era poder abraçar-te e dar-te beijos.

O teu lugar marcado no sofá, assim como algo imperativo de quem sabe o que quer, de quem sonhou tanto e não consegui realizar todos os sonhos...mas realizou o que sinto ser o teu maior projecto...nós!

O teu existir foi uma luta desgarrada para que uma família surgisse e o teu projecto cresceu e formou-se com as tuas exigências e as tuas dádivas de vida.

O momento surgiu novamente após mais 364 dias o dia chegou...o momento apresentou-se com semblantes menos vivos e menos brilhantes, mas realizou-se e viveu-se.

O lugar vazio não largava os meus olhos e não eram os meus olhos que o procuravam, mas o meu coração que se senti apertado. Escrevi palavras como ultimamente o fazia para ti e desta vez a entrega foi nas mãos que estavam presentes e de novo olhei para o lugar vazio...

Doeu ver-te sair de mansinho, doeu ver-te partir e sim...o teu lugar ficou vazio fisicamente, mas este dia 365 fez-te voltar e acariciaste-me o rosto com a tua magia, o teu ensinamento salvou-me de cair e deu-me forças.

Hoje recordo-te pai, meu amigo...minha luz...minha harmonia, meu amor.


A recordação faz parte de mim para tanta, tanta, tanta coisa...

...é a minha cabeça é assim também como a tua magia, é um filme de realizações e sonhos por realizar.

Sabes alguns destes sonhos senti-os a desvanecer quando partiste e sei lá...gostava tanto que visses algumas coisas que sonho...

Mas...estive outro dia com amigos, daqueles amigos que tu sabes que amo mesmo muito e pela primeira vez desde a tua partida disse-lhes coisas e libertei-me de parte deste sofrimento dando-lhes um pouco de mim.
Foste e serás sempre uma força quando eu precisar vou refugiar-me em ti e tu sabes disso. Sei que sabes o que tenho andado a fazer e apenas te digo que vou tentar...

Um deles disse-me..."já não te ouvia falar assim, amigo. Soube bem sentir as tuas palavras" e isto de certo modo acordou-me e senti que tenho que continuar não é...

A tua resposta nunca mais será audível e isso faz-me imensa falta, mas sentirei os sinais e este, eu percebi-o bem, obrigado.

Eu amo-te muito.

Sinto-me numa fase de passagem e hoje escrevo palavras de recordação e vou libertar-me devagarinho e sorrir sem forçar novamente, apenas tenho que saber aguardar eu sei.




Para ti...meu Herói
Frequencia de Vida para ti...



You were always on my mind



domingo, 30 de novembro de 2008

Gotas que Não molham.


É nestes dias de chuvas que podemos aproveitar para "descansar" um pouco do corre-corre diário e intenso.

Assim como que aproveitando a alegria da chuva que cai dum lugar ao qual chamamos céu, vamos aproveitando esta pausa e permanência em abrigos...para perceber onde estão algumas rachadelas ou pontos incompletos que deixam penetrar esta chuva que não molha, mas enche!

É...ela vai caindo certinha como uma bênção vindo dos céus, mas nem toda ela molha e é uma bênção.
Penso que já nem faz feridas já, esta chuva que cai.
Assim de um ponto quase que estratégico pode-se observar que ela vai caindo, caindo, caindo...mas apenas faz bolhas quando os seus pingos embatem nos charcos ou em algo de maior dimensão como um rio ou mar!

Passa-se tanto tempo a tentar fazer crescer algo que nos mostre um caminho, uma certeza. Só que por vezes já estamos tão cheios, tão fartos, tão cansados que as gotas caem e apenas fazem encher...não molham mais.

Algo está errado, mas vou continuando o caminho para perceber o que!

Se tivesse umas asas...e sobrevoasse os céus que veria eu? Talvez estas asas fossem...pretas e então não seria eu um anjo e sim um reflexo do que me rodeia. Sobrevoaria e os meus olhos se perderiam num cenário que até eu por vezes tenho esquecer que existe...mas sinto-o sempre presente.

Sinto, esta sociedade que tantas vezes me cerca e me julga, a perder todos os valores e todos os sonhos.
Como criança era sonhador e cada gota batia-me forte e molhava-me intensamente...hummm, e como eu gostava de ficar doente!

Hoje as gotas não molham e não me deixam doente, apenas fazem bolhinhas quando embatem em mim deixando-me cada vez mais cheio e sem resistência.

Às vezes gostava de ser apenas uma gota, simples gota que não se preocupa onde cai e não quer saber a sua missão...apenas cair devagarinho sem rumo, sem força, sem afectar nada.

Um dia vou pendurar-me ao sol e vou libertar-me destas gotas que não molham, mas enchem!


Beijos e abraços para todos...




Frequência de Vida: Broken







sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Um pouco de Ti!

Seguras nas mãos um Globo que pensavas inocentemente ser azul...terá espasmos de cor por ventura, mas direi que antes se descreve por tons cinzento e uns brancos magníficos, mas detentores de pouco espaço visível e temporal.

Por vezes sentes que, por alguma razão, não deverias permanecer aqui, perto de tudo e apenas com uma transparência que acaba por te tornar invisível. Esta invisibilidade que para ti te desgasta e derrota, sem piedade ou cumplicidade deste Globo, que na mais nu das crueldades se ri no teu rosto tão límpido como oculto e te mata.

Mas nunca desistes e isso faz de ti alguém que na profundeza do teu verdadeiro Ser, pode ser entendido como um Ser Humano diferente.

Detestas que te descrevam como um Ser especial e serenamente justificas que não, apenas mais um Ser no meio deste Globo a transbordar de Vidas perdidas e achadas.

Sem saberes vais destruindo na tua passagem cenários de magias e perfeições que tocam o irreal...e no entanto tão saborosas como as que crias, idolatras e constróis na tua cabeça.

Quantas vezes não jogaste os dados numa arena na busca de percepções, olhares, consistência...procura da magia que criaras no teu imaginário de emoções e sentimentos ténues de quem navega sem conhecimentos e apenas confiando nos ventos.

Sentes o som dos bombos a chegar e no nevoeiro ainda não vislumbras qualquer aparência com forma ou cheiro...apenas sentes o coração a vibrar por mais uma chegada a lugar desconhecido.

Como que ostentando o peso de uma humanidade, ergues-te na proa da tua viagem e com um ar de criança deixas os teus olhos criarem a ilusão do engano e com voz de comando soas a ordem do nada, quando paralelamente cresce em ti um friozinho pela espinha, provocado pelo aroma do visto e novamente ignorado...apenas porque não suportas mais esta luta desigual.

Saber o porque dos sonhos, o porque destes sabores que sentes, quando por demérito teu denotas que nada fazes e por essa mesma razão nem devias estar a questionar esta ideia.

Na verdade sentes que por momentos seguraste as chaves das portas, mas as ruas estão cada dia mais frias e os tons cinzentos crescem com uma força vazia de esperanças e coragens.
Os ventos já sopraram fortes e com Vida, mas agora sentes que não conheces estes novos ventos, mas pior seria não tentares....

Então sem explicações possíveis e conquistáveis de um ser terreno sozinho e abandonado, tu depositas as tuas últimas forças, esperanças e coragens num espelho que sempre foi a tua vida e um espaço vazio começa a preencher-se.

Nesta lucidez que dirias louca, tu apostas tudo apenas na tua procura e no fundo voltas a escutar os tambores a crescer...crescer, crescer e voltas a sentir que não dormes sozinho.


Escuta esses Tambores, esses Bombos a crescer...



Frequência de Vida: Coldplay - Viva La Vida





terça-feira, 4 de novembro de 2008

Dificuldades...Problemas...

Que movimentações acontecem quando tu não estás atento?

Que loucuras passam por ti sem sequer mexer um pouco contigo. Porque é que estás distraído, quando à tua volta respiram últimos fôlegos vivos?

Como serias capaz de explicar as tuas dificuldades, os teus problemas se quando olhas para ti não sentes nada de errado...ou mergulhas na crença de ser horrivelmente feio!

Não sinto que os problemas sejam definição de insegurança, de impossibilidades, de indecisões, de sofrimento, de repressão ou angústias. Talvez nunca se saiba como entender o problema verdadeiramente e o que procuramos e chamamos solução, no fim sejam apenas ilusões ou recursos vis de quem nada tem a perder ou a ganhar com essa procura aparente de resolução.

Porque não ser eu o próprio problema, porque dizer só que o enfrento e não que faço parte dele?

Porque não dormir com ele, aconchegar-lhe as mantas e mima-lo.



...buffffffffffffffffffff...


...na verdade, ele é o nosso verdadeiro "amigo", é fiel e não nos abandona.

Sente-se sozinho e persegue-nos quando não o queremos!

Ele é o auge máximo do valor desta palavra...persistência! Como que se de um ser vivo se tratasse, respirando o mesmo ar que eu e partilhando as minhas visões. Quando se sente à vontade comigo é destemido e usa os meus olhos para se alimentar e engendrar julgamentos que nunca serão da sua competência.

Mas no entanto ele faz isso com a maior das despretensões, sem pedir ou medir os efeitos do seu egocentrismo. Assume características de uma forma maravilhosa de vida que existe...a do Ser Humano.

Ele e outros seus amigos que vão entrando sem convite nesta morada, envelhecem-me e caminham ao meu lado sempre!

Então o porque da procura de respostas?
Parece ser um acto fútil, com um objectivo aparentemente de despender energias.

Ele é assim mesmo, um amigo que por vezes se ausenta, mas que volta sempre...sempre...sempre!

Sei o que ele significa e são muitas as vezes que o pressinto a chegar e um pouco amedrontado, abro as cortinas da janela destes meus olhos e tudo, deixa de ser um pressentimento para passar a uma realidade viva e presente.
A porta bate com força porque a educação nunca foi o seu forte. É detentor de muitas casas e terras, diria que será o mais rico do universo que conheço.

Mas os meus olhos vêm um pouco mais e nesta sensibilidade toda que uso para entender o problema, também sei usar as minhas ratoeiras, as minhas armadilhas que ficam gravadas na experiência da vida…porque ele me ajudou nesta experiência.
Assim quando vêm aqueles novatos cheios de sangue na guelra, encontram a porta fechada e perguntam-se eles do porque de não terem a chave certa para entrar como pensavam que aconteceria.


Cabe-me a mim ser inteligente, eu é que sou o ser racional e as respostas são as minhas trancas na porta.

Serei eu sempre forte, para aguentar as minhas procuras? Não sei.

Mas sei que nunca terei uma tranca que resista ao verdadeiro problema, aquele que será sempre o meu melhor amigo.
Porque não tenho trancas para mim e este será sempre o meu maior desafio...compreender-me e quando ele está de volta, com o saco cheio de dificuldades de uma longa ou curta investigação de como me tramar, vou abrir-lhe a porta, servir-lhe uma boa refeição e dar-lhe conforto. Na tentativa de o confundir e entreter até encontrar uma nova forma de o fazer viajar em busca de novas dificuldades.

Serei o vencedor enquanto tiver mais percentagem de tempo de compreensão do meu ser, ficando assim sozinho deste meu amigo, que andará sempre a preparar-se para voltar em força.
Nem sempre é assim e tive que o aceitar durante algum tempo em mim, abandalhou-me tudo, desorganizou, partiu...sei lá! Mas agora foi de novo à procura, porque acabou o tempo dele...por agora! por agora!


Frequência de Vida, quase perfeita!


James Blunt - Carry You Home










sábado, 1 de novembro de 2008

Data!


Hoje é dia 1 de Novembro, o meu primeiro 1 de Novembro diferente de todos até hoje.

Hoje não andarei em correrias entre um local e outro, ficarei por cá. Vou acompanhar-te e estarei sempre perto de ti.

Não estou com...

Não vou escrever hoje, apenas deixar algo que seriam as minhas palavras hoje para ti...





Porque eu sei tudo isto, porque tu eras assim e eu amo-te.